Mariah Carey chegou a ser indie rocker mas o mundo não sabia
Pouco antes da publicação do seu livro biográfico "The Meaning of Mariah Carey", a cantora norte-americana tweetou como uma das curiosidades da obra o facto de ter gravado um álbum de rock alternativo em 1995, com a banda Chick, que nunca chegou a ser publicado.
A cantora participa nos coros num som muito ao estilo de bandas riot grrrl como as Hole ou as Babes in Toyland. Esta experiência começou na brincadeira. Tal como vem escrito em "The Meaning of Mariah Carey", "eu estava a entrar naquela personagem, de cantora branca de punk leve ao estilo grunge, que era muito popular na altura. Estão a ver aquelas [cantoras] que pareciam tão despreocupadas com os seus sentimentos e com a sua imagem. Elas podiam ser raivosas, angustiadas e caóticas, com sapatos velhos, rugas e sobrancelhas descuidadas", mas Mariah Carey calculava mais os seus movimentos. "Só me queria libertar, perder-me e expressar a minha miséria - mas eu queria também rir".
Fun fact: I did an alternative album while I was making Daydream ?? Just for laughs, but it got me through some dark days. Here's a little of what I wrote about it in #TheMeaningOfMariahCarey ?? S/O to my friend Clarissa who performs the lead w/ me as a hidden layer #Chick #TMOMC pic.twitter.com/Re23t5whcd
— Mariah Carey (@MariahCarey) September 27, 2020
A exploração desta experiência como grunger seguiu-se às sessões de gravação do seu quinto álbum, "Daydream" (de 1995), disco fiel à sua orientação para o r&b e para a pop.