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12 janeiro 2021
12:35
Gonçalo Palma

Neil Young dá o braço aos manifestantes "manipulados"

Neil Young dá o braço aos manifestantes "manipulados"
Nils Meilvang (EPA/Lusa)
Músico critica fomento do ódio por Trump e o sectarismo e desinformação das redes sociais.

Crítico desde há muito das políticas de Donald Trump, Neil Young escreveu um texto no seu site oficial de compaixão aos manifestantes e invasores do Capitólio, que considera terem sido "manipulados". Neil Young sente "empatia" por essas pessoas: "eu posso estar entre elas".

Embora indignado pelo desrespeito institucional pelo Capitólio naquela invasão e para com o “legado” de “ódio” deixado por Donald Trump, Neil Young chama a atenção para o “ressentimento do Partido Democrata para com os insurretos do Capitólio”, que entende ter sido “excessivo”.

Com uma atitude de dar a outra face, Neil Young defende que “não há espaço para a supremacia branca. As pessoas precisam umas das outras para serem verdadeiramente livres. O ódio nunca encontrará a liberdade”.

O texto assinado por Neil Young está a ter impacto em toda a imprensa mundial. O artigo deixa transparecer o típico compositor de canções e contador de histórias, que se inspira e se revê em pessoas do nosso quotidiano, fazendo de cada individuo que observa mais do que um dado estatístico. Ao sentir no texto compaixão pela mulher ferida e em lágrimas que tentou a invasão e a sua “revolução”, mesmo que dela discorde, Neil Young prova que a sua alma de cancioneiro está bem viva e pronta para criar. Enquanto houver futuro para as canções, há futuro para a humanidade. 


 

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