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09 outubro 2021
16:21
Redação / Agência Lusa

Luís Filipe Vieira diz nunca ter lesado ou roubado o Benfica

Luís Filipe Vieira diz nunca ter lesado ou roubado o Benfica
LUSA
São as primeiras declarações depois de ter sido detido em julho e renunciado ao cargo de presidente do clube da Luz.

O ex-presidente do Benfica Luís Filipe Vieira garantiu hoje nunca ter lesado ou roubado o clube, e considera estar a ser perseguido, nas primeiras declarações depois de ter sido detido em julho e renunciado ao cargo.

“Não consegui acabar ainda aquilo que pensei, todos sabem o que se passou comigo, quero adiantar a todos os benfiquistas: não lesei, nem nunca roubei o Benfica, que fique claro para toda a gente”, disse o antigo presidente em declarações à BTV, instantes depois de votar nas eleições a que concorrem o seu antigo vice-presidente Rui Costa e o empresário Francisco Benitez.

Vieira, que esteve à frente do Benfica entre 2003 e 2021, falou pela primeira vez desde a sua detenção em julho, no âmbito da Operação Cartão Vermelho, que o levou, alguns dias depois, a renunciar à presidência do clube e da SAD benfiquista.

“Sinto-me como um homem perseguido, como uma peça de caça, que alguém quer dar um tiro, mas não vão conseguir, não vou permitir que façam isso a mim ou aos meus”, acrescentou o antigo líder dos ‘encarnados’.

Luís Filipe Vieira teve a sua primeira intervenção pública desde os acontecimentos de julho, quando foi detido, ocasião em que suspendeu as funções no Benfica, e uns dias efetivou a renúncia aos órgãos sociais.

“Os primeiros objetivos conseguiram, decapitar o Benfica, tenho a certeza que decapitaram. Sei para onde ia projetar o Benfica - mais longe -, e isso assustou muita gente”, considerou Vieira, sem apontar nomes.

Vieira foi um dos quatro detidos no início de julho numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado, SAD do Benfica e Novo Banco e está indiciado por abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, fraude fiscal e abuso de informação.

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