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23 novembro 2021
11:25
Agência Lusa

Covid-19: Costa recusa antecipar novas medidas e indica que falará na quinta-feira

Covid-19: Costa recusa antecipar novas medidas e indica que falará na quinta-feira
LUSA
O primeiro-ministro remete qualquer anúncio para quinta-feira, depois da reunião de Conselho de Ministros.

O primeiro-ministro, António Costa, recusou hoje antecipar novas medidas para conter a pandemia de covid-19, remetendo um eventual anúncio para quinta-feira, quando se reúne o Conselho de Ministros, e depois de consultados os partidos.

“Hoje não é dia de falar, hoje é dia de ir ouvir os partidos, amanhã continuar a ouvir os partidos e quinta-feira falarei”, disse António Costa quando questionado sobre a pandemia de covid-19.

O chefe de Governo prestou esta breve declaração aos jornalistas à margem do 9.º Congresso Nacional dos Economistas, que decorre hoje em Lisboa.

O primeiro-ministro recebe, entre hoje e quarta-feira, os partidos com representação parlamentar sobre a situação epidemiológica em Portugal, num momento em que o país regista um crescimento das taxas de incidência e de transmissão (Rt) da covid-19, antes de o Governo aprovar medidas contra a covid-19, o que poderá acontecer no Conselho de Ministros de quinta-feira.

Hoje, o primeiro-ministro vai reunir-se com a Iniciativa Liberal, Chega, PEV, PAN, CDS-PP, PCP e BE.

No final da reunião do Infarmed de sexta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que continua a haver "conjugação total dos órgãos de poder político" na resposta à covid-19, mas escusou-se a falar de medidas, remetendo essa decisão para o Governo, após consulta aos partidos.

Quanto às medidas a adotar, o chefe de Estado disse que "os especialistas apresentaram o que consideravam indispensável para esta fase" e que "a decisão sobre essa matéria pertencerá naturalmente ao Governo", que "vai ouvir os partidos políticos e vai decidir".

Já hoje, Marcelo Rebelo de Sousa afastou a ideia de um novo confinamento para responder ao aumento de casos de covid-19, afirmando que a “situação não aponta para isso” e “não tem comparação” com a de "há um ano”.

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