Ouça a Smooth FM em qualquer lado.
Faça o download da App.
27 outubro 2022
11:53
Redação

Depois de ficar sem a Adidas, Kanye West terá tentado a sorte com a Skechers... sem sucesso

Depois de ficar sem a Adidas, Kanye West terá tentado a sorte com a Skechers... sem sucesso
Evan Agostini/Invision/Associated Press
Mais uma marca a cortar relações com o rapper depois dos polémicos comentários antissemitas proferidos por West.

O polémico Kanye West continua a ser notícia devido aos recentes comentários que proferiu publicamente e que estão a ser conotados de racistas e antissemitas. 
 
Depois de, há poucos dias, perder a valiosa parceria com a alemã Adidas - que mantinha desde 2014 - o músico esteve ontem nos escritórios da marca Skechers, em Los Angeles, Estados Unidos, acompanhado por uma equipa de filmagens. Segundo relata a marca citada pela imprensa internacional, West, também conhecido por Ye, acabou por ser convidado a sair por não ter autorização para filmar naquele local. 
 
As pretensões exatas de West, ao aparecer de surpresa nos escritórios da Skechers, não são conhecidas, mas tudo aponta para que o músico e empresário esteja à procura de novos parceiros de negócio para comercializar a marca Yeezy anteriormente assegurado pela Adidas.   
 
Em comunicado, a Skechers refere que West apareceu sem aviso prévio e justifica a expulsão do músico. "Tendo em conta que Ye apareceu com uma equipa de filmagens não autorizada, dois executivos da Skechers acompanharam-no à saída depois de uma breve troca de impressões", adianta a nota. "A Skechers não está a considerar nem tem a intenção de trabalhar com West. Condenamos os comentários mais recentes que proferiu e não toleramos o antissemitismo nem qualquer outra forma de discurso de ódio", continua o comunicado da marca norte-americana.  

Além da Adidas e da Skechers, outras marcas fecharam as portas ao rapper na sequência dos comentários polémicos, como é o caso da Gap, Foot Locker e TJ Maxx. A Forbes estima que Kanye West perdeu o estatuto de bilionário com o fim do negócio com a Adidas. 

A polémica começou a crescer quando West foi suspenso do Instagram por ter dado a entender que o rapper Sean Combs, mais conhecido como Diddy, estava a ser "controlado por judeus". Depois de ter sido suspenso por violar as regras da plataforma, Kanye West voltou-se para o Twitter, voltando a proferir comentários considerados antissemitas.

No 'tweet', que entretanto foi apagado por violar as regras daquela rede social, West ameaçou "os judeus" e escreveu: "vocês têm estado a brincar comigo e a tentar excluir qualquer pessoa que se oponha à vossa agenda". O músico norte-americano acrescentou ainda que não pode ser um antissemita "porque os negros também são na realidade judeus". Após ter publicado os tweets, West foi também bloqueado pela plataforma por violação das regras de utilização. 

Os comentários feitos por Kanye West têm sido alvo de críticas por parte de organizações e personalidades políticas. A Liga AntiDifamação (ADL) - uma organização influente que combate o antissemitismo - escreveu uma carta aberta à Adidas, pedindo que a marca assumisse uma posição mais efetiva perante a situação.   

No início do mês de outubro, o rapper já tinha estado no centro de uma outra controvérsia por ter usado, durante um desfile de moda, em Paris, uma t-shirt com a mensagem "White Lives Matter", um slogan frequentemente usado pelos supremacistas brancos em resposta ao movimento antirracismo "Black Lives Matter". 

Mais Notícias