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06 dezembro 2022
08:58
Redação / Agência Lusa

Bacia do Barlavento continua com quantidade de água abaixo da média

Bacia do Barlavento continua com quantidade de água abaixo da média
No último dia do mês de novembro, e comparativamente ao mês anterior, verificou-se um aumento do volume armazenado em oito bacias hidrográficas e uma descida em quatro.

A bacia do Barlavento algarvio mantém-se, no final de novembro, como a que tem a menor quantidade de água armazenada, 9,2%, o que sucede pelo menos desde outubro do ano passado. Segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), a média de armazenamento para o mês de novembro na bacia do Barlavento é de 58%.

No final de novembro, com menor disponibilidade de água estavam as bacias do Mira (34,8%), Arade e Sado (35,7%), Oeste (47,3%), Tejo (55,3%), Cávado (57,7%), Douro (58,2%) e Guadiana (59,4%). Já as bacias do Mondego (70,4%), Lima (79,9%) e Ave (95,9%) eram as que tinham os níveis mais elevados. Vinte e seis das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de novembro, disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto 11 apresentavam valores superiores a 80%, segundo dados do SNIRH.

Os armazenamentos de novembro de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de agosto (1990/91 a 2021/22), exceto para as bacias do Lima, Ave e Mondego.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira. De acordo com o índice meteorológico de seca (PDSI) do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a situação de seca meteorológica desagravou-se em Portugal continental durante o mês de outubro, com menos área afetada e menor intensidade.

No final de outubro, 61,9% do território estava em situação de seca fraca (34,3%), moderada (17,9%) e severa (9,7%), enquanto no final de setembro, a situação de seca se espalhava por todo o país.
Em situação normal estava 29,1% do território e 9% em chuva fraca.

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