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08 fevereiro 2023
18:25
Redação

Roger Waters diz que a invasão da Ucrânia é "ilegal" mas foi provocada

Roger Waters diz que a invasão da Ucrânia é "ilegal" mas foi provocada
EPA/LUSA Justin Lane
O músico britânico falou hoje no Conselho de Segurança das Nações Unidas a pedido da Rússia.

O ex-líder dos Pink Floyd, Roger Waters, foi convidado pela Rússia para falar esta quarta-feira, 8 de fevereiro, na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o armamento da Ucrânia pelos países do Ocidente. O músico e ativista britânico, que terminou o discurso com um pedido de cessar-fogo imediato entre a Rússia e a Ucrânia, começou por falar nas consequências nefastas da guerra quer para as vítimas diretas dos conflitos quer para o bem-estar do planeta.      

Sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, que assinala um ano a 24 de fevereiro, Waters afirmou que condena o passo bélico dado por Moscovo "de todas as formas possíveis". O músico sublinhou, porém, que também condena os "provocadores" dos países do Ocidente.

O ex-Pink Floyd disse ainda que acredita estar a falar por um número incontável de "irmãos e irmãs do mundo inteiro", acrescentando que o sacrifício do povo em nome do lucro e da hegemonia mundial está a encaminhar-nos para o desastre. "Estamos a fazer uma viagem com um botão vermelho na mala", disse.

"Quanto mais longe formos nessa estrada que estamos a fazer, mais perto ficaremos do fim do mundo". Pode ver a intervenção do músico na íntergra em baixo.


A posição de Roger Waters contra o fornecimento de armas à Ucrânia foi tornada pública, quando escreveu uma carta aberta à Primeira Dama da Ucrânia, Olena Zelenska, a pedir um esforço de paz às autoridades de Kiev. Desde então, tem sido alvo de críticas, até de David Gilmour, o antigo companheiro dos Pink Floyd, como pode ler aqui:

Roger Waters vai atuar na Altice Arena, em Lisboa, a 17 e a 18 de março, sendo que para dia 17 já não há bilhetes. "'This Is Not A Drill' é uma inovadora e cinematográfica extravagância de Rock and Roll, uma apresentação 360ª. É uma incrível indireta à distopia corporativa na qual todos lutamos para sobreviver e um apelo ao AMOR, PROTEÇÃO e PARTILHA do nosso precioso e tão precário planeta terra", disse Waters em comunicado sobre a digressão que chega a Portugal no próximo mês.

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