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25 março 2024
17:48
Agência Lusa

Proteção Civil alerta para agravamento do estado do tempo nas próximas 72 horas

Proteção Civil alerta para agravamento do estado do tempo nas próximas 72 horas
Pixabay
Há previsão de vento forte, agitação marítima e queda de neve.

 A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avisou hoje a população para medidas preventivas devido ao agravamento das condições meteorológicas nas próximas 72 horas, com precipitação e vento forte, agitação marítima e queda de neve.

Com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IMPA), a Proteção Civil alerta para a possibilidade, a partir do final da tarde de hoje, de vento, por vezes forte, nas terras altas e no litoral oeste com rajadas até 80 quilómetros por hora (km/h).

Para terça-feira, está previsto vento com rajadas de 100 km/h nas terras altas, em especial na Serra da Estrela e para quarta-feira vento predominando de sudoeste, com rajadas até 85km/h a partir da tarde nas regiões norte e centro, podendo ser superiores a 90 km/h nas terras altas.

Para quarta-feira, o IPMA prevê chuva, por vezes forte e persistente, que poderá ser de granizo e acompanhada de trovoada.

O IPMA prevê agitação marítima forte com ondas de noroeste na costa ocidental, agravando durante a tarde de terça-feira, atingindo seis a sete metros a norte do Cabo Carvoeiro (altura máxima de 12 metros).

Para as terras altas, em especial do norte e do centro, as previsões apontam para queda de neve para terça-feira, descendo a cota gradualmente para os 600/800 metros, podendo também ocorrer queda de neve nas serras de São Mamede e de Monchique, na madrugada e manhã.

Após um fim de semana com calor e poeiras provenientes do norte de África, existindo agora uma previsão de precipitação e vento forte, agitação marítima e queda de neve, a ANEPC alerta para o piso rodoviário escorregadio devido à possibilidade de acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água e possibilidade de queda de neve em áreas e a altitudes onde habitualmente não se verifica.

A ANEPC avisa igualmente para dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, inundações nos locais historicamente mais vulneráveis, possíveis acidentes na orla costeira devido à forte agitação marítima, inundações em zonas urbanas, possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia, danos em estruturas montadas ou suspensas e desconforto térmico na população.

A Proteção Civil recorda que o impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações.

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