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19 setembro 2019
11:00
Silvia Mendes

Taylor Swift, com amor

Taylor Swift, com amor
É a primeira mulher (a solo) a ser cabeça de cartaz no NOS Alive, mais um "título" que soma aos muitos que já conquistou. A cantora norte-americana vai estrear-se ao vivo e a cores, no Passeio Marítimo de Algés, a 9 de julho.


Taylor Swift nasceu em Reading, na Pensilvânia, Estados Unidos, em dezembro de 1989. Prestes a atingir o marco dos 30 anos, a cantora norte-americana segura o estatuto de ter um dos nomes mais importantes do universo pop. Swift, que já tem voz para fazer eco junto de pelo menos uma geração, continua a transformar singles em ouro e a arrebatar multidões em todo o mundo. Em plena era Trump, tem usado a voz para amplificar questões sociais e políticas e nas canções que compõe não prescinde de "falar" de amor e das múltiplas variações e encruzilhadas que o sentimento contempla. Afinal de contas, isto das paixões nem sempre corre bem, certo?

Taylor Swift já é uma mulher feita. A cantora norte-americana, que já tinha agitado o mundo mais restrito da música country, tem nas mãos o mundo mais vasto da pop. Agita-o quando lhe apetece. Para Madonna, Swift é uma "princesa" da pop, mas para os fãs... é a "rainha". Taylor recusa o estatuto distante desse tipo de soberania e a única Guerra dos Tronos que a entusiasma verdadeiramente é a da famosa série da HBO. 

Apesar de já somar algumas polémicas e de nem sempre ser consensual, o caminho de Taylor segue na direção ascendente, desde a estreia discográfica em 2006. Seis discos depois, em pleno verão de 2019, Swift editou "Lover" - o álbum que foi descrito pela Rolling Stone como "o mais épico" da discografia que assina. Numa entrevista dada, em agosto, à publicação Vogue, Taylor Swift confessou que o novo álbum pode muito bem ser o seu preferido até agora. "Há tantas coisas neste álbum que soam a um recomeço", disse. É um recomeço mais adulto e apaixonado, sim. Swift descreve "Lover" como uma "carta de amor ao amor, com toda a sua loucura, paixão, excitação, encanto, horror, tragédia e glória maravilhosa". No verão do próximo ano, vai "lê-la" em voz alta, em Portugal. A estreia de Taylor Swift em solo nacional vai ser ao vivo e a (muitas) cores no dia 9 de julho, no Passeio Marítimo de Algés
 


A proeza de entrar para a liderança dos tops ou a recorrente conquista de prémios já fazem parte da rotina de Taylor Swift. Na semana de lançamento, "Lover" escalou, a grande velocidade, os tops de vendas em países como os Estados Unidos, Reino Unido, Austrália ou Portugal, só para mencionar alguns. Na China, por exemplo, foram vendidas mais de um milhão de cópias só na fase de pré-venda. 

Swift, que já teve problemas com Kanye West ou Katy Perry, não sucumbe a polémicas. Canta para espantar todos os "males" e, quando o faz, redobra a força. A cantora de 'Shake It Off' ou 'ME!' regista a vida - e a forma como a perceciona - nas canções. Assume-a na atitude, nas dúvidas, nas certezas e nos discos.   

 



Taylor Swift também usa a voz para defender ideias e arrumar o que considera estar fora do lugar. Nos últimos tempos, a cantora tem usado a influência que conquistou para assumir posições sociais e políticas com vista a mudanças positivas. A mais recente foi na defesa dos direitos LGBT. O single 'You Need To Calm Down', de "Lover", é uma das bandeiras que Swift hasteou na defesa da igualdade. Além da mensagem que ressoa na letra, com ironia e eficácia, a cantora também deu início à petição Equality Act, num manifesto apoio à lei que iria criminalizar todo o tipo de discriminação com base na orientação sexual ou género.
 


No mês passado, o vídeo para 'You Need To Calm Down' acabou por ser premiado com o galardão Vídeo do Ano, nos MTV Video Music Awards. Na altura de agradecer, Taylor Swift sublinhou a importância de todos serem tratados de forma igual perante a lei, denunciando o silêncio da administração de Trump que, até à data, não tinha dado uma resposta à petição que conseguiu angariar um número respeitável de assinaturas. "No final deste vídeo havia uma petição - e ainda há uma petição - pelo Equality Act (Lei da Igualdade) que basicamente diz que todos merecem ter direitos iguais perante a lei", disse Taylor. "Quero agradecer a todos os que assinaram a petição porque já tem meio milhão de assinaturas, o que é cinco vezes mais do que o número necessário para garantir uma resposta da Casa Branca".
 


A cantora também levou para casa os galardões nas categorias Vídeo Por Uma Causa, com o mesmo tema, e Melhores Efeitos Especiais com o vídeo que serve o single 'ME!'. Na cerimónia de entrega de prémios, que decorreu em Nova Jérsia, nos Estados Unidos, Taylor Swift ainda espalhou cor por todo o lado com uma performance que passou pelos novos temas 'You Need To Calm Down' e 'Lover'.
 


Os feitos contínuos de Taylor Swift não são de agora. É muito fácil perder a conta ao número de prémios, reconhecimentos e galardões que já recebeu, desde que editou o primeiro disco. Sublinhamos alguns.

Em 2010, a cantora norte-americana ganhou um Grammy Award, na categoria Álbum do Ano, com o disco "Fearless". Com apenas 20 anos, foi a galardoada mais nova a ganhar o prestigiado prémio e a primeira cantora country a receber a estatueta. Nesse ano, Swift arrecadou ainda os prémios de Melhor Álbum Country, Melhor Canção Country, com 'White Horse', e Melhor Performance Feminina Country.
 


Em 2016, Taylor voltou a subir ao palco da conceituada cerimónia para receber o mesmo reconhecimento, na altura com o disco "1989".  Mais um prémio, mais um marco. Com esta distinção, Swift foi a primeira mulher a receber duas vezes um Grammy na categoria Álbum do Ano.  
 


Voltando um pouco atrás, ainda em 2010, o nome estrelado de Taylor Swift foi induzido no Songwriters Hall of Fame. Dois anos mais tarde, Taylor Swift foi reconhecida pela revista Forbes como a celebridade, com menos de 30 anos, mais bem paga do mundo, passando à frente de nomes como Justin Bieber, Rihanna ou Lady Gaga. Há coisas que nunca mudam, este ano foi novamente reconhecida pela Forbes como a celebridade da área do entretenimento com a carteira mais recheada do mundo.

Já calculávamos que Swift fosse dona de uma fortuna respeitável, mas também é uma mulher que gosta de partilhar o que tem com quem precisa. O bem-estar dos fãs está entre as prioridades da sua lista filantrópica.

A título de exemplo, um ano depois de fazer a estreia na lista da Forbes, Taylor Swift fundou o Taylor Swift Education Center, em Nashville, para promover o acesso à educação musical. Se a lista de prémios é extensa, a de atos de generosidade também. De acordo com a lista publicada, no ano passado, pela Billboard, a cantora já deu uma quantia avultada de dinheiro a um fã que tinha a mãe em coma, ajudou a pagar os estudos de outra fã que estava com dificuldades financeiras, doou dinheiro à biblioteca de Reading (onde nasceu) e estendeu a mão a inúmeras associações e instituições de solidariedade. 

No dia 9 de julho, Taylor Swift faz a estreia num palco português. A cantora norte-americana vai agitar o Passeio Marítimo de Algés na próxima edição do NOS Alive. Os bilhetes serão postos à venda no dia 28 de setembro, a partir das 10h00, nos postos de venda oficiais.
 

 

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