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17 janeiro 2020
17:15
Redação

Companhia aérea obriga mulher a fazer teste de gravidez antes de embarcar

Companhia aérea obriga mulher a fazer teste de gravidez antes de embarcar
A companhia aérea Hong Kong Express pediu desculpa por obrigar Midori Nishida a fazer um teste de gravidez antes de embarcar no avião.

Em novembro de 2019, Mirodi Nishida, residente em Tóquio, ia viajar na companhia aérea Hong Kong Express para Saipan, uma das ilhas no arquipélago das Marianas (Estado livremente associado aos Estados Unidos), quando foi obrigada a provar que não estava grávida para poder embarcar.

Numa entrevista à NBC News, Midori, de 25 anos, disse que apesar de ter preenchido um formulário onde indicava que não estava grávida, trabalhadores da companhia aérea pediram que fizesse o teste de gravidez. Quando os resultados do teste se revelaram negativos, foi autorizada a embarcar no avião.

Midori confessou ao Wall Street Journal que a situação “foi muito humilhante e frustrante” e que a política adotada pela companhia aérea era uma “invasão de privacidade” e discriminava mulheres com base em aparências.

A Hong Kong Express disse, em declarações à NBC News”, que gostariam de “pedir desculpa” a todas as pessoas que tenham sido “afetadas por isto”. A empresa afirmou que tomaram estas ações em voos para Saipan para se certificarem que as leis de imigração dos Estados Unidos não eram contornadas. Adiantou ainda que “suspenderam imediatamente” estas medidas e que “reconhecem” as “preocupações significantes que estas ações causaram”.

O jornal de Wall Street reportou que Saipan “tem sido um destino para mulheres que pretendem dar à luz em território dos Estados Unidos, fazendo com que os bebés possam ter cidadania americana”, já que a constituição dos EUA concede cidadania a qualquer criança nascida em solo americano.

Em fevereiro de 2019, os Estados Unidos acusaram 20 pessoas em três esquemas de “turismo de nascimentos”. As operações consistiam em levar mulheres grávidas aos Estados Unidos para garantir a cidadania dos filhos, de acordo com as autoridades federais americanas.

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